Cigarros eletrônicos

Os cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil há 13 anos, mas isso não impede que a comercialização desses dispositivos ilegais seja feita livremente em bares, festas, tabacarias e pela internet. Pesquisa do Ipec Inteligência mostra que, em 2021, já eram mais de 2 milhões de usuários desses produtos entre a população adulta, um salto de mais de 300% desde 2018, quando os consumidores eram cerca de 500 mil.

Hoje, 100% dos cigarros eletrônicos em circulação no país são ilegais, o que torna ainda mais urgente a regulamentação desses produtos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Popularmente conhecidos como cigarros eletrônicos, os vaporizadores e os produtos de tabaco aquecido se diferenciam do cigarro tradicional por não terem queima de tabaco, não produzindo fumaça, apenas aerossol. Nos vaporizadores, ou vapes, são utilizados apenas líquidos que, uma vez aquecidos, se transformam em aerossol. Já nos produtos de tabaco aquecido, uma barra de tabaco recebe calor e não é queimada, liberando também aerossol.

A expectativa é que a Anvisa analise as informações coletadas na TPS, como o fato de mais de 70 países já terem regulamentado os cigarros eletrônicos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, e que, a partir daí, a Agência proponha uma normatização adequada à realidade brasileira. Informação poder 360