Esquema de desvio

O valor é mais do que o dobro dos R$ 65 milhões que as principais empresas investigadas na Lava Jato doaram oficialmente para a campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2014. O PMDB é acusado de ter recebido propina em Belo Monte porque o partido indicou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e controlava as empresas da área.

O relatório da PF junta essa versão com informações de outro delator, o ex-senador Delcídio do Amaral, de que os senadores Renan Calheiros, Jader Barbalho, Romero Jucá e Valdir Raupp comandavam esquemas de desvios de empresas do setor elétrico. A conclusão é que os quatro receberam as maiores contribuições de suas campanhas não de empresas, mas do PMDB.