Menores os riscos de nova onda

Enquanto o Brasil vive dias melhores na pandemia causada pelo Sars-CoV-2, países da Europa e da Ásia Central enfrentam uma nova onda de infecções e mortes pela doença. De acordo com levantamento descrito pela Fiocruz, na última semana de outubro, os países dessas regiões foram responsáveis por 59% de todos os casos e 48% dos óbitos registrados no mundo inteiro

Dois principais fatores diferem o momento do Brasil do vivido pelas nações estrangeiras e tornam menores os riscos da nossa população viver uma nova onda, de acordo com especialistas ouvidos pelo VivaBem. O primeiro deles é a alta adesão da população à vacinação. Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, já são, considerando a população inteira, 129.703.343 milhões de brasileiros com a segunda dose ou dose única aplicadas —cerca de 80% da população adulta do país.

“Ainda que os vacinados também possam ser infectados e transmitir a doença, as chances de casos graves e mortes diminuem muito”, avalia o médico infectologista Evaldo Stanislau, que atua no Hospital das Clínicada USP, na capital paulista. Outro fator, não tão positivo, mas que atua a favor dos brasileiros, é a grande quantidade de pessoas que já se infectaram pelo vírus. “A memória imunológica é grande e ainda é recente. Me parece que, se conseguirmos manter, nós passaremos um momento melhor do que o de outros países”, aponta Stanislau. Informação do portal Uol.