Relevante ou não, a confusão que envolve Alexia Deschamps começou quando o deputado federal alagoano, Pedro Vilela, disse que teria ouvido ela falar “Calem a boca, que eu já pago Bolsa Família para o Nordeste” em audiência pública na Câmara dos Deputados. Durante a sessão acontecia a discussão da proposta sobre regulamentação das vaquejadas. Deschamps pediu desculpas em suas redes sociais, afirmando que houve um “erro de interpretação” e palavras não ditas.
O fato é que, diante de tantos caos enfrentados pelo Rio Grande do Norte, o deputado Tomba Farias deveria se ater a situações palpáveis. Leia-se Projetos de Lei que beneficiem saúde, educação, segurança, assistência social e afins. Pode parecer clichê mas são as reais necessidades, sempre atuais. Uma opinião numa história com dois lados não deveria gerar algo dessa magnitude. Vale ainda focar no melhor entendimento sobre conceitos, “orgulho ferido” ou discriminação, e a verdadeira função de um parlamentar.
Tornar Alexia Deschamps “persona non grata” é perda de tempo, gasto de papel e mão de obra. Afinal, o Nordeste não é apenas o RN. Teria de ser uma iniciativa regional. Quiça federal. E, cá prá nós, no ostracismo em que se encontra a atriz, não haveria espanto se ela tivesse gostado de aparecer. Até mesmo com imagem negativa.
