Incentivo para vacinação nos EUA

Cerveja, desconto no supermercado, em restaurantes premiados, donuts grátis até o ano que vem, ingresso para jogo de beisebol, flores, cigarro de maconha, sorteio de um Chevrolet Camaro ou dinheiro. Os incentivos oferecidos por empresários e governos locais nos EUA para que a população se vacine contra covid-19 não param de crescer. Os EUA aceleraram a vacinação em março e abril, com recorde de 4 milhões de pessoas imunizadas por dia, mas o país tem registrado uma queda nos números de imunização. O problema não é a oferta de vacinas, e sim a demanda, algo que autoridades e o setor privado tentam contornar.

Na primeira quinzena de abril, os EUA imunizaram, em média, 3,38 milhões de pessoas por dia. O número caiu para 2 milhões nesta semana. O país conseguiu aplicar ao menos uma dose em 150 milhões de pessoas, o equivalente a 57% dos adultos e 45% da população total. O desafio agora é atingir a parcela da população que não quer se vacinar ou os que têm dificuldades de acessar os locais de imunização.

Novas estratégias dos governos federal e estaduais tentam facilitar o acesso à vacina. Muitas cidades deixaram de lado o sistema de agendamento adotado anteriormente para permitir a aplicação de doses em qualquer cidadão, sem horário marcado. Os centros de vacinação em massa – normalmente em estádios, grandes escolas ou outlets, distantes das cidades – têm sido desativados para privilegiar farmácias e clínicas de saúde rurais. A ideia é aumentar a capilaridade e aproximar os locais de vacinação das pessoas.  Informação do Estadão