Como se fosse efetivo

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o presidente interino Michel Temer afirmou que sabe de sua interinidade, mas que age “como se fosse efetivo”. Questionado sobre o que fará de diferente caso o impeachment de Dilma Rousseff seja aprovado, ele afirmou que fará viagens internacionais, atividade que não tem feito para evitar “qualquer espécie deconstrangimento”. “[Faria as viagens] Com o objetivo de revelar que o país entrou numa normalidade absoluta e buscar investimentos”, acrescentou.

Para atingir a meta fiscal de 2017, que prevê déficit primário de R$ 139 bilhões, Temer afirmou que não gostaria de aumentar impostos, possibilidade já cogitada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Ele diz, entretanto, que se for necessário, sua equipe estuda elevar a Cide, que incide sobre combustíveis, e o PIS/Cofins.