Dentro e fora

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60 anos de lixo espacial se acumulando em torno da Terra

Não se engane que o problema do lixo é apenas algo presente no planeta Terra. Fora dele, a coisa não tá boa, também!  O astrônomo Stuart Grey, da University College London, criou um vídeo usando dados sobre a localização precisa de cada pedaço de lixo espacial em space-track.org.

Quando a União Soviética lançou o Sputnik 1 – o primeiro satélite artificial – em 1957, ele não só marcou o início da era espacial, mas o início de uma tradição de lixo espacial. Um pedaço descartado do foguete que levou o Sputnik 1 à órbita da Terra se tornou o primeiro detrito, e quase todas as missões subsequentes adicionaram mais.

Em 2012, mais de 23.000 objetos maiores do que 5 cm de diâmetro estavam sendo monitorados pela Rede de Vigilância Espacial dos Estados Unidos. O número objetos com mais de 1 cm, que incluem desde parafusos perdidos até manchas de tinta, já ultrapassou meio milhão.

Todo esse lixo espacial é perigoso. Mesmo um pequeno aglomerado orbitando nosso planeta a velocidades hipersônicas pode conter a mesma energia de uma granada de mão, rasgando através do casco de uma nave espacial desavisada. Felizmente, há várias ideias curiosas para limpar a bagunça, incluindo redes de pesca espaciais, telescópios a laser em busca de lixo, e cemitérios de satélites no oceano. Informações: portal Giz Modo.