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Cuidados nunca são demais

A chegada do verão emite um alerta sobre os cuidados que precisam ser tomados com o corpo na busca daquele bronze perfeito. O Instituto Nacional do Câncer divulgou um número alarmante sobre os casos de câncer de pele no país. Em dez anos, o número de mortes pela doença cresceu 55% e a falta de atenção que é dada ao corpo, dificulta o diagnóstico. A boa noticia é que as chances de cura desses tipos de câncer, quando descoberto precocemente, são altas.

O câncer de pele pode ser dividido em duas categorias: o melanoma e o não melanoma. O primeiro é o mais agressivo e tem o maior índice de mortalidade. Tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele em tons acastanhados ou enegrecidos, que em geral mudam de cor, de formato ou tamanho e podem causar sangramento. O não melanoma é subdividido em carcinoma basocelular e espinocelular ou epidermoide. Esses apresentam o maior percentual de cura, embora seja responsável por 25% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo o INCA.

A exposição ao sol não é o único fator determinante para o surgimento da doença. Histórico familiar, envelhecimento da população e imunidade enfraquecida são alguns dos agentes causadores. As pessoas de pele clara têm um maior risco de desenvolver a doença, que também pode manifestar-se em indivíduos de pele morena e negra.