O Ministério da Saúde afirmou ontem que não há evidência científica de que a ampliação do intervalo entre a aplicação da primeira e a segunda dose de vacinas contra a Covid-19 irá oferecer a proteção necessária para a população. Com isso, a pasta pede que os estados sigam a orientação de vacinar o primeiro grupo prioritário com as duas doses.
A orientação do governo federal era para que os estados distribuíssem aos municípios só metade do lote de CoronaVac, para garantir a segunda aplicação. Na última quarta-feira, o governo de São Paulo enviou um ofício ao órgão federal solicitando autorização para usar todas as doses da CoronaVac disponíveis na primeira dose, sem reservar a metade para a segunda. O objetivo é imunizar mais profissionais de saúde no momento em que ainda há escassez de doses.
O comitê de profissionais de saúde que orienta as ações da gestão estadual no combate à pandemia recomendou que o prazo de 28 dias estipulado na bula da vacina possa ser ampliado. Segundo os especialistas, o adiamento não interfere na eficácia da imunização. Informação G1